15/01/2022 | 19:14 | G1 Paraná
Covid-19: Variante ômicron tem predominância nos novos casos registados no Paraná, aponta relatório da Fiocruz
Getty Images/Via BBC
A variante ômicron tem predominância nos novos casos de Covid-19 registados no Paraná, segundo relatório do Instituto Carlos Chagas/Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Paraná. A análise, segundo a instituição, considerou 178 amostras coletadas entre 27 de dezembro e 2 de janeiro nas quatro macrorregiões do estado.

De acordo com o instituo, 91 amostras foram confirmadas para a variante ômicron, representando 51,1%, e 87 delas eram da variante delta.

Com os dados fornecidos pela Fiocruz, o Paraná possui, até este sábado (15), 92 casos confirmados da variante.

Na terça-feira (11), a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) confirmou o primeiro caso de ômicron no estado. A secretaria informou que existe transmissão comunitária da variante no Paraná.

Conforme a Sesa, os casos identificados pela Fiocruz neste relatório serão inseridos no monitoramento oficial do estado nos próximos dias.

Para isso, será feita uma investigação epidemiológica para identificar o perfil dos casos, municípios de residência dos infectados e evolução dos casos.

Primeiro caso de ômicron no Paraná

O primeiro caso confirmado da variante no Paraná foi de um jovem, de 24 anos, morador de Curitiba. Segundo a secretaria, ele concluiu o esquema vacinal e já havia se infectado com o novo coronavírus em junho.

O paciente voltou a apresentar sintomas da doença no dia 14 de dezembro. O jovem fez o teste, que confirmou o novo diagnóstico, no dia 18 de dezembro de 2021.

A amostra foi encaminhada para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que confirmou que o caso se tratava de infecção pela variante ômicron.

Epidemia H3N2

O Paraná declarou epidemia de Influenza H3N2 na terça-feira. O anúncio foi feito pela Sesa durante coletiva de imprensa. Na data, a Sesa informou que o estado tinha 832 casos confirmados e 12 mortes provocadas pela doença.

O número representava testes que foram feitos na Rede Sentinela, que tem 34 pontos no estado. Sendo assim, a Sesa acredita que o número casos seja entre 20 e 30 vezes maior do que o registrado.

Beto Preto disse que há anomalia no registro de casos de Influenza e que há diagnósticos confirmados em comunidades mais isoladas, como indígenas, o que demonstra transmissão comunitária.

A estratégia do governo, segundo a Sesa, é reforçar a imunização contra a Influenza e contra a Covid-19.

Segundo a secretaria, atualmente o estado tem 616 mil doses da vacina contra a Influenza disponíveis nas unidades de saúde.
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